Páginas

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A CONDUTA CRISTÃ - PARTE VII


A história do mundo nos conta também que, primeiramente a igreja foi perseguida pelos judeus, que rejeitaram a Cristo, depois pelos romanos, às vezes incitados pelos judeus. O paganismo penetrou na igreja e levou a maioria à apostasia, que por sua vez martirizou os santos fiéis e submissos ao verdadeiro Deus durante séculos. Mas, com a graça de Deus, os fiéis conseguiram se afastar dos apóstatas e levar o Evangelho ao mundo.

O Evangelho agora tem como seus maiores inimigos o evolucionismo e o islamismo.

As teorias falsas do evolucionismo se dedicam a destruir o relato do Gênesis, pondo em dúvida a própria autenticidade da Bíblia como sendo um livro inspirado por Deus. Os evolucionistas afastam os cientistas que protestam contra as suas muitas falsidades da sua área crescente de influência, expulsando-os dos seus laboratórios e universidades, desta forma assegurando a ignorância do público em geral e a propagação do ateísmo.

O islamismo é inimigo dos judeus e dos cristãos, pois recusa aceitar a Bíblia como sendo a inspirada Palavra de Deus, e nega a divindade de Cristo. Os islâmicos usam o poder militar para eliminar os cristãos em países da África, e emudecê-los no Oriente Médio e em outros países onde têm influência. São inimigos muito poderosos, além dos muitos outros que militam contra o Evangelho.

Mas vejamos a conclusão desse Salmo: “Cobre-lhes o rosto de confusão, de modo que busquem o teu nome, Senhor. Sejam envergonhados e conturbados perpetuamente; sejam confundidos, e pereçam, para que saibam que só tu, cujo nome é o Senhor, és o Altíssimo sobre toda a terra” (vv.16 a 18).

Deus age a Seu tempo. Assim como os inimigos de Israel de três milênios atrás foram eliminados, tanto Israel como a igreja de Cristo serão preservados para sempre e os seus inimigos perecerão, sendo envergonhados e conturbados perpetuamente.



OS PERIGOS DA MOCIDADE





O orgulho

Eis o mais antigo pecado do mundo. Deveras, existiu antes do mundo, pois Satanás e os seus anjos caíram pelo orgulho. Ele se encontra em todo coração humano. Faz-nos pensar muito de nós mesmos, recusar todo conselho, rejeitar o Evangelho de Cristo, seguir o nosso próprio caminho; e o orgulho reina poderosamente no coração do jovem!

Quantos moços não ficam presunçosos, ativos e impacientes, desprezando o conselho dos mais velhos! Muitas vezes descorteses e sem modos, consideram como "puritanos", "chatos" ou "antiquados" aos pais e anciãos que querem orientá-los. Imaginam-se sem necessidade de instrução, pois sabem tudo; insistem em ser independentes, e tornam-se descontrolados. Assim foi o rei Roboão, que desprezou o conselho dos anciãos, ministros de seu pai Salomão, e aceitou os pareceres irresponsáveis dos seus próprios colegas. Ceifou o fruto dessa loucura. Há muitos como ele!

Moço, não se orgulhe dos seus conhecimentos, da sua habilidade, da sua força. Você ainda não se conhece a si mesmo nem conhece o mundo. Lembre-se da Escritura que diz: "Não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação" (Romanos 12.3), e: "Revesti-vos da humildade" (Colossenses 3.12); veja como o Senhor Jesus, lavando os pés aos discípulos disse: "Eu vos dei o exemplo" (João 13.13-17), e leia o Seu caráter descrito em Filipenses 2.7-8. O orgulho faz-nos mais semelhantes a Satanás do que a Cristo!


O amor dos prazeres


Na mocidade as nossas paixões são fortes, e nos querem governar. Temos saúde e energia; a morte parece bem longe, e "gozar a vida" é o que mais nos preocupa. Seguir deleites e prazeres é, sem dúvida, o único desejo de muitos jovens. Porém, "guardai-vos das paixões carnais que fazem guerra contra a alma" (1ª. Pedro 2.11); e Paulo diz: "Subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão" (1ª Coríntios 9.27). O nosso corpo pode servir-nos bem, mas nunca deve nos dominar.

Aqui exorto a todo jovem: lembre-se do sétimo mandamento em Êxodo 20.14. Evite o adultério, a fornicação e toda a forma de impureza sexual. A violação deste mandamento sempre traz conseqüências desastrosas, tanto no corpo como na alma, quer dos casados quer dos solteiros. Disto Ló, Sansão e Davi são terríveis exemplos. O mundo faz pouco caso deste pecado (especialmente nos homens), porém Deus odeia, e declara que o julgará (Hebreus 13.4). Jovens, "ninguém os engane com palavras vãs, pois por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência" (Efésios 5.6). Fujam dos que praticam essa iniqüidade; evitem filmes sujos, e bailes, como também revistas e livros de temas duvidosos. Leiam Mateus 5.28 e evitem conversas e pensamentos que provocam a tentação. Cuidado com os pensamentos lascivos nas horas vagas!


A leviandade



O jovem pouco conhece os perigos desta vida, e anda, sem cuidado. Não tomando tempo para meditar a sério, chega a decisões erradas – e cai em laços e desgostos. Exige-se nesta vida que a gente reflita bem para conseguir a felicidade, especialmente com respeito à nossa alma. "Considerai o vosso caminho", diz a Escritura; pare e pense, moço, a fim de adquirir a sabedoria. Um erro na vida espiritual poderá causar anos de sofrimento, e o pecado quase sempre parece "bom e agradável" na hora da tentação. "Pondera a vereda dos teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados" (Provérbios 4.26). Medita bem na sua conduta, olhe bem para onde vai.



O medo da opinião alheia




É verdade que "o receio do homem" influi muito na conduta da juventude; poucos têm coragem para nadar contra a correnteza. O que os colegas acham certo, é certo; o que a maioria quer fazer, todos devem fazê-lo, ninguém quer ficar o único discordante. "Que pensarão os meus amigos?" torna-se a regra da conduta para muitos.

"Temi o povo, disse Saul, e transgredi o mandamento do Senhor" (1º Samuel 15.24). "Tenho medo dos judeus" disse o rei Zedequias, e recusou o conselho de Jeremias (Jeremias 38.19). Herodes teve medo da opinião dos seus hóspedes e mandou degolar a João Batista (Marcos 6.26). Pilatos receou ofender os chefes judaicos e fez o que a sua consciência condenou – entregou Jesus para ser crucificado. Que escravidão desprezível, e quão comum até hoje!

"Quem pois és tu, para que temas o homem mortal.... e te esqueças do Senhor que te criou?" Is 51.12-13. Afinal o mundo sabe respeitar aqueles que têm coragem de manter as suas convicções e querem servir a deus. Jovens, não se envergonhem de se apresentarem como servos de Deus! Por que agradar aos mundanos? Eles não os agradecerão depois! O mundo não poderá salvar as suas almas, nem dar-lhes uma boa consciência diante de Deus. Tenham coragem, então – "Não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias" Isaías 51.7, "não seguirás a multidão para fazeres o mal" (Êxodo 23.2); "não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes Aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo" Mateus 10.28.


Temos Sabedoria?






Quando pensamos em sabedoria, logo nos lembramos do rei Salomão, o autor dos livros de Provérbios, Eclesiastes e Cantares três milênios atrás. O seu saber e produção literária foram excepcionais: ele deu origem a três mil provérbios (dos quais só foram conservados algumas centenas na Bíblia), mil e cinco cânticos, compêndios sobre plantas (botânica), animais (zoologia), insetos (entomologia) e peixes (ictiologia). Sem dúvida os seus achados, baseados na observação e experiência, serviram para adiantar consideravelmente essas ciências em seu tempo. A sua sabedoria foi notória por todo o mundo e ainda hoje aqueles dos seus conceitos que foram conservados na Bíblia, inspirados por Deus, são perfeitamente aplicáveis à nossa vida.

Ele era muito jovem quando subiu ao trono de Israel em sucessão ao seu pai, o rei Davi, em cumprimento à profecia que Davi havia recebido do SENHOR antes dele nascer. Tinha ao redor de dezoito anos de idade. Davi estava enfraquecido, vivendo os seus últimos dias, mas antes de morrer deu-lhe alguns conselhos:

"Coragem, pois, e sê homem!" Para ter sucesso em sua missão, Salomão precisava ser um verdadeiro homem. Para desempenhar com sucesso a obra de Deus, antes de mais nada precisamos de ter coragem e as virtudes que associamos com um caráter varonil: integridade, força de caráter, determinação, justiça e retidão.


Para que prosperasse em tudo quanto fizesse, em qualquer parte, era essencial que fosse fiel ao SENHOR: aprendendo e memorizando os Seus preceitos a fim de andar nos Seus caminhos e obedecer os seus estatutos e os seus mandamentos. De igual importância ao servo de Deus é o conhecimento perfeito da Palavra de Deus, para que possa andar sempre nos caminhos de Deus, e viver de conformidade com Sua vontade, sendo-lhe fiel em tudo. Com isso também servirá de exemplo para os mais novos.


Quando investido de soberania sobre o seu povo, impor a jurisdição divina e fazer cumprir os Seus testemunhos no templo, tudo em conformidade com o que se encontra escrito na Lei de Moisés. A própria segurança da dinastia de Davi no trono de Israel dependia da fidelidade sincera ao SENHOR por parte da sua descendência. O servo de Deus que for investido de autoridade na esfera da igreja local ou em outro serviço ou missão deve ter sempre em mente que toda a autoridade provém de Deus, e Ele é soberano. O servo de Deus que se vê em posição de autoridade, deverá usá-la para dar cumprimento às diretrizes que Deus nos deixou em Sua Palavra, como fiel administrador daquilo que lhe foi confiado. Um dia ele dará conta do que tem feito diante do tribunal de Cristo.

Finalmente, Salomão foi instruído a livrar-se daqueles que haviam já revelado seu mau caráter e infidelidade durante o reino de Davi, e a recompensar aos que lhe haviam sido fiéis. O servo de Deus não pode servir com eficiência se ele não se livrar primeiro daquilo que é enganoso e prejudicial ao seu testemunho: vícios, maus hábitos, amizades e leituras, etc., e a aplicar-se ao que é verdadeiro, amável, honesto, puro, justo e tudo que é de fé. Um dia o Senhor Jesus também vai limpar o mundo de tudo aquilo que ofende antes de dar início ao seu reino milenar sobre aqueles que forem dignos de nele entrar.

Equipado com esses conselhos sábios, Salomão iniciou o seu reinado. Ele amava ao SENHOR, e andava nos preceitos de Davi, seu pai. Eliminou os que haviam sido condenados por Davi, e servia ao SENHOR oferecendo-lhe sacrifícios e incenso.

Um dia, tendo Salomão feito um grande sacrifício ao SENHOR ("mil holocaustos"), o SENHOR lhe apareceu de noite, em sonhos, e lhe disse "Pede-me o que queres que eu te dê."

Deus sabia de antemão do que Salomão precisava e mesmo o que Salomão ia pedir. Mas era necessário que Salomão o pedisse - tanto para que ele fosse provado e reconhecesse de Quem vinha o dom que Deus iria lhe dar, mas também para o nosso conhecimento, sendo também um exemplo para nós. Deus sabe muito melhor do que nós aquilo de que precisamos, mas Ele deseja que peçamos a Ele o que queremos, para mostrar que reconhecemos a nossa dependência e para podermos louvá-lo ao ver respondido o nosso pedido.













Salomão respondeu sabiamente:

1.Reconheceu que foi por causa da fidelidade, justiça e retidão de coração de seu pai Davi, que Deus agia com grande benevolência tendo-o feito nascer e dando-lhe o trono do seu pai. Deus é galardoador dos que O buscam e procuram fazer a Sua vontade.

2.Admitiu humildemente as suas deficiências: era muito novo, inexperiente. O servo de Deus sópoderá ser usado poderosamente por Deus quando se humilhar reconhecendo seus próprios defeitos e deficiências.

3.Reconheceu sua responsabilidade: o povo era muito numeroso, e o SENHOR o havia elegido para governá-lo. Todo trabalho de Deus envolve responsabilidade, e o servo de Deus percebe que éinadequado quando se conscientiza disso.

4.Salomão então pediu aquilo de que mais precisava para ter sucesso na obra que o SENHOR lhe dera: um coração compreensivo para julgar o povo, discernindo prudentemente entre o bem e o mal. Sábio é o servo de Deus que reconhece sua própria debilidade e procura o discernimento e a direção de Deus para desempenhar o Seu trabalho.



Em suma, reconhecimento da supremacia de Deus, fé, humildade sincera, seriedade, e dependência na provisão de Deus atestam a sabedoria do jovem Salomão. O pedido de Salomão agradou ao SENHOR porque ele não fora egoísta, mas tinha por objetivo obter o que precisava para governar o povo segundo os padrões da justiça divina. Notemos que ele pediu discernimento para fazer o seu trabalho, não que Deus fizesse o trabalho para ele. Não é certo pedir a Deus que Ele faça para nós aquilo que Ele vai fazer por nosso intermédio.

Deus apareceu a várias pessoas na antigüidade, em sonhos, mas hoje Ele nos fala pela Sua palavra, a Bíblia. Como Salomão, se formos sábios nosso desejo deve ser obter de Deus o discernimento para saber como melhor serví-lO, e forças e coragem para fazê-lo.

O SENHOR deu a Salomão muito mais do que ele havia pedido: deu-lhe sabedoria e inteligência acima de qualquer pessoa antes e depois dele, riquezas e glória maiores do que as de qualquer rei do seu tempo, e prometeu-lhe vida prolongada se fosse obediente a Deus em toda a sua conduta. Aos que seguem a Cristo e O servem, Deus promete dar sabedoria a quem o pedir, e se buscarmos primeiro o reino dos céus e a sua justiça, tudo o que precisamos neste mundo nos será acrescentado. Em lugar de riquezas e vida prolongada neste mundo, Ele promete riquezas inimagináveis como herdeiros com Cristo e a vida eterna em Sua presença, o que vale muito mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário